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sexta-feira, julho 27, 2007

Na vertigem,
queria uma rede inteira,
disposta estreita
sobre a trama do horizonte.

Paira dentro dos sonhos,
e suspende-me as nuvens
para além dos tempos
de hoje.


quarta-feira, julho 25, 2007

Insensível
aquela ranhura tingida de sol nas pontas
sem nunca chegar a mim,
excepto
em visões de tristeza
de um céu pendente no poço.

segunda-feira, julho 23, 2007

E se voasses com as cores e os olhos de pássaros
E pousasses no vão do tempo, e aí negasses o que negaste
E se daí nascesse um outro tempo, intrínseco ao destino
Mergulhado em águas minhas
E impresso nos teus céus,
sem as ranhuras do acaso?

quinta-feira, julho 19, 2007

A voz é uma; onde estás
e onde dizes-me agora o que não sou?
Indago se
a fumaça urbana levou-te para além das flores do abismo.

quinta-feira, julho 12, 2007

Quem somos das sobras de sombras
sem chão para pisar
E qual candeeiro de futuro líquido
porá em fogo o tempo da noite?
Ainda sonho, mas não se vê imagem.

domingo, julho 08, 2007

Para algumas pessoas tenho de gritar a dizer que existo, embora aparentemente elas achem que isso é uma invenção minha. Estas pessoas não importam, eu sei, a não quando precisam desesperadoramente passar por cima de ti e tentam tirar tudo que tens no processo, mas em 90% do tempo são apenas chatas.
A elas devo os meus piores traumas e alguns anos de escuridão, no entanto, mas muito pior que isso é querer ser-se melhor que a boneca de trapos que estas pessoas deixaram para trás e conseguir de novo ser alguém que valha a pena para as pessoas que interessam e merecem isso. Mas como?