terça-feira, julho 01, 2008
Pensei em fazer silêncio aqui, como a oferta de flores que ainda não te fiz.
Mas não sabes, tanta coisa se desfez com a tua falta, o verão tornou-se apenas algo insuportável, o espelho apenas a aparência das coisas, os perfumes um enjôo do espaço.
Mas pela primeira vez sinto-te a ler isso e sorrir (afinal este também era o teu blog), então vamos lá deixar as homenagens de lado, talvez as letras sejam melhor para ti que flores ou vinho, ou mesmo que o silêncio imposto pela tua ausência. E pensar em ti a sorrir é o mesmo que escrever aquelas mensagens disparatadas soltas no meio da noite, afinal, e tantas outras coisas pelas vielas de aromas partilhados, sentidos ocultos em frases abissais e rimas desencontradas.
O fim tem de ser um começo, amigo, ou a lua cai do espaço.
Mas vá lá, uma homenagem:
Mas não sabes, tanta coisa se desfez com a tua falta, o verão tornou-se apenas algo insuportável, o espelho apenas a aparência das coisas, os perfumes um enjôo do espaço.
Mas pela primeira vez sinto-te a ler isso e sorrir (afinal este também era o teu blog), então vamos lá deixar as homenagens de lado, talvez as letras sejam melhor para ti que flores ou vinho, ou mesmo que o silêncio imposto pela tua ausência. E pensar em ti a sorrir é o mesmo que escrever aquelas mensagens disparatadas soltas no meio da noite, afinal, e tantas outras coisas pelas vielas de aromas partilhados, sentidos ocultos em frases abissais e rimas desencontradas.
O fim tem de ser um começo, amigo, ou a lua cai do espaço.
Mas vá lá, uma homenagem:
segunda-feira, agosto 27, 2007
Sem espelhos na estante
a espera que a noite vire
e forre a lua de torpor.
a espera que a noite vire
e forre a lua de torpor.
sexta-feira, julho 27, 2007
Na vertigem,
queria uma rede inteira,
disposta estreita
sobre a trama do horizonte.
Paira dentro dos sonhos,
e suspende-me as nuvens
para além dos tempos
de hoje.
queria uma rede inteira,
disposta estreita
sobre a trama do horizonte.
Paira dentro dos sonhos,
e suspende-me as nuvens
para além dos tempos
de hoje.
quarta-feira, julho 25, 2007
Insensível
aquela ranhura tingida de sol nas pontas
sem nunca chegar a mim,
excepto
em visões de tristeza
de um céu pendente no poço.
aquela ranhura tingida de sol nas pontas
sem nunca chegar a mim,
excepto
em visões de tristeza
de um céu pendente no poço.
segunda-feira, julho 23, 2007
E se voasses com as cores e os olhos de pássaros
E pousasses no vão do tempo, e aí negasses o que negaste
E se daí nascesse um outro tempo, intrínseco ao destino
Mergulhado em águas minhas
E impresso nos teus céus,
sem as ranhuras do acaso?
E pousasses no vão do tempo, e aí negasses o que negaste
E se daí nascesse um outro tempo, intrínseco ao destino
Mergulhado em águas minhas
E impresso nos teus céus,
sem as ranhuras do acaso?